Biografia revela: Eike Batista foi chantageado por ex, que descobriu seu fetiche por prostitutas


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O homem mais rico do país terá sua intimidade revelada com o lançamento da biografia Tudo ou Nada – Eike Batista e a Verdadeira História do Grupo X, escrito pela jornalista Malu Gaspar. De acordo com o colunista Leo Dias, do jornal O Dia, em um trecho a autora revela que Flávia Sampaio – na época então namorada do ex-bilionário – chantageou Eike depois de descobrir que ele a traía com garotas de programa.

Desconfiada, ela teria ido ao escritório do amado e invadiu o computador da secretária, que usava a senha padrão da empresa. No PC, Flávia encontrou catálogos de prostitutas e mensagens comprometedoras.

“Sua prioridade nesse terreno, porém, era ainda Flávia Sampaio. O último ano e meio do relacionamento havia sido tumultuado. Tudo começara no início de 2009, com uma crise que beirara o escândalo, poucos meses antes. Embora consciente da vida atribulada do namorado, ela passara a ter alguns ataques de ciúmes ao perceber que nem todas as ausências dele tinham a ver com negócios. E, num sábado de verão, decidiu tirar suas desconfianças a limpo. Junto com a mulher de um executivo de quem se tornara amiga, e que era funcionária da área de informática do grupo X, entrou no escritório de Eike e conseguiu, por meio de uma senha padrão, ter acesso aos e-mails de uma das secretárias do empresário. O que descobriu a deixou possessa: entre agendas e compromissos de trabalho, havia uma boa quantidade de catálogos virtuais com fotos de garotas de programas de diversos locais do Brasil”, relata o trecho do livro.

O livro ressalta que algumas profissionais do sexo e seus agenciadores perguntavam à secretária se o “cliente” havia gostado do atendimento, ressalta o colunista. Elas ainda se colocavam à disposição para novas aventuras com o empresário.

A biografia revela que Flávia fez cópias de tudo o que encontrou para depois chantagear o namorado. Para evitar escândalo, Eike cedeu às exigências da namorada e, em troca do seu silêncio, ela passou a morar em um amplo apartamento na Vieira Souto, endereço nobre da zona sul carioca, com direito a um carro na garagem, juras de amor eterno e até uma clínica de estética. O empreendimento, que consumiu em 2010 investimentos de R$ 15 milhões e nunca deu lucro, fechou de forma repentina dois anos depois. Além disso, seu escritório de advocacia foi contratado para prestar serviços a todas as companhias do grupo de Eike.

“Acalmá-la exigira de Eike e de seus pretórios, alguns dos quais acionados em caráter de emergência fora do país, esforço digno de um IPO (oferta pública de ações). Até mesmo familiares da moça foram envolvidos na operação, que acabaria com Flávia instalada em um confortável apartamento na orla de Ipanema, um novo carro esporte na garagem, promessas do empresário de abrir um negócio próprio para ela e, claro, com juras de amor eterno. Aquilo representava um ‘upgrade’ em comparação ao acordo que tinham havia dois anos, desde 2007. Tratava-se de um documento em que declaravam não serem casados nem terem uma relação de união estável. Eram apenas namorados, e, se o namoro terminasse, ele se comprometia a pagar 1 milhão de reais à moça”, está descrito na biografia.

A coluna de Leo Dias enfatiza que, de cada empresa, o escritório de advocacia de Flávia recebia cerca de R$ 20 mil por mês fixos. Esse valor podia aumentar dependendo do tipo de assessoria prestada. À época, Eike Batista tinha seis empresas abertas com ações na Bolsa de Valores.

Vale lembrar que Flávia é mãe do filho caçula do empresário, Balder Batista, que nasceu em junho de 2013.

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