A missão é só uma

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A estreia de “Sete Vidas” ocorrida nesta noite de segunda (09) empolgou muitos críticos por já demonstrar aptidão à um enredo de tramas com o “embaraço” cotidiano entre os personagens, iniciando com a cena dos protagonistas se beijando sem saberem que são irmãos.

Com uma abertura tendo exposição do cotidiano com belas demonstrações de imagens que nada mais é do que o simples pelo simples porém com sofisticação e qualidade, a trama prometeu prender o telespectador até porque a missão da direção da mesma é garantir audiência superior do que a antecessora “Boogie Oogie” que na média geral obteve apenas 17,4 pontos o que classifica este como o menor índice do horário até então.

Segundo os dados prévios do IBOPE, a novela de Lícia Manzo e Daniel Adjafre, com colaboração de Cecília Giannetti, Dora Castelar, Martha Goés e Rodrigo Castilho, estreou com 18,2 de média com picos de 22.

*** Não deixe de ler minha coluna intitulada de “Programa Bruno Arantes”, postada diariamente às 21 horas, aqui no O CanalTV!.

Bruno Arantes

Bianca Comparato interpretara adolescente em “sete vidas”

bianca comparato

Aos 29 anos, Bianca Comparato reagiu com surpresa ao receber o convite para interpretar uma adolescente de 17 em “Sete vidas”. Escrita por Lícia Manzo, a novela irá substituir “Boogie Oogie” no horário das 18h da Globo em março.

 — Perguntei ao Jayme (Monjardim, diretor de núcleo e geral do folhetim) e à Lícia: “Vocês têm certeza, gente?”. Eles disseram que sim. O figurino vai ajudar muito, e estou fazendo um trabalho corporal para ficar com uma postura mais adolescente, mais solta, conta Bianca, que hoje adora quando dizem que ela não aparenta a idade que tem: Acho um supertrunfo como atriz.

 Protagonista do filme “Irmã Dulce”, em cartaz nos cinemas, a atriz está afastada da TV desde o ano passado, quando viveu Ana na série “A menina sem qualidades”, da extinta MTV Brasil, e Carol na segunda temporada de “Sessão de terapia”. Ela fará uma participação de 40 capítulos no próximo folhetim das 18h.

 — Serei Diana, uma garota que está grávida, não tem família, nem estrutura para criar o filho, adianta.

 Apesar de ter cara de menina, Bianca afirma sentir-se bem mais velha:

 — Me sinto com 52 anos (risos). Sou muito velha de cabeça. Gosto de ficar em casa lendo, vendo filmes e seriados. Quando não estou trabalhando, vejo de dois a três episódios de séries por dia, diz Bianca, que é fã de produções como “Black mirror”, “The knick” e “Homeland”.

 Este ano, a atriz ainda gravou em Montevidéu, no Uruguai, “O hipnotizador”, série da HBO com estreia prevista para o segundo semestre de 2015. A trama, baseada nos quadrinhos dos argentinos Pablo De Santis e Juan Sáenz Valiente, conta a história de um homem sombrio, que sofre de uma insônia crônica e tem um mistério mal resolvido. Ela vive uma camareira, cozinheira e recepcionista de hotel.

 — Contracenei com atores brasileiros, uruguaios e argentinos, entre eles Chino Darín, filho do Ricardo Darín (de filmes como “O segredo dos seus olhos” e “Um conto chinês”). Foi incrível, conta.

 A atriz destaca ainda a experiência positiva no papel da freira baiana beatificada em 2011 por seu trabalho social, no filme de Vicente Amorim:

 — Não sabia nada sobre Irmã Dulce quando fui fazer o teste para o papel, era ignorante. Até senti medo de ser um filme religioso, para angariar fiéis. Me convenceram a fazer, e descobri que ela era uma transgressora, heroína, contra a instituição da Igreja. Vi como eu fui idiota, e me senti apaixonada pela Dulce.

 

Elenco de “Sete Vidas” grava primeiras cenas na Patagônia Argentina

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Os primeiros capítulos de “Sete Vidas”, nova novela das seis da Globo, com previsão de estreia para março de 2015, foram gravados na Patagônia Argentina. Dirigida por Jayme Monjardim, as cenas duraram quase 30 dias e reuniram cerca de 50 pessoas, entre elenco, produção e equipe técnica.

O protagonista da novela de Lícia Manzo, Domingos Montagner, que interpreta o oceanógrafo Miguel, gravou os dez primeiros dias dentro de um barco, em meio aos icebergs do Lago Argentino em cenas de uma expedição arriscada.

“Foram dias exaustivos e ao mesmo tempo prazerosos. O resultado ficou incrível”, comemorou o diretor.

Em “Sete Vidas”, Miguel é um homem que se isola do mundo por conta de uma tragédia que marcou sua vida. Até que ele conhece Lígia (Debora Bloch) e se apaixona por ela. Para refugiar-se da intensidade deste amor, o oceanógrafo planeja uma viagem sem prazo de volta para a Antártica. Lá, Miguel sofre um acidente é dado como morto, enquanto Lígia, acreditando ter perdido seu grande amor, descobre que está grávida dele.

Ao mesmo tempo em que tudo acontece, Júlia (Isabelle Drummond), jovem gerada por inseminação artificial, com o número de registro de seu doador anônimo, descobre através da internet que possui um meio-irmão, Pedro (Jayme Matarazzo).

Dispostos a descobrirem suas origens, os jovens deixam uma carta na clínica onde foram concebidos, que é encaminhada para o doador e aberto por sua mulher, Lígia, que até então acreditar ser viúva e espera um bebê, meio-irmão dos dois.

O trio então se encontra e passa a compor um novo núcleo familiar. Aos três irmãos irão somar-se ainda o adolescente Bernardo (Guilherme Lobo), os gêmeos Laila (Maria Eduarda) e Luís (Thiago Rodrigues), e Felipe (Michel Noher), jovem argentino, portador de uma doença autoimune.

De forma não prevista, a rede de afeto gerada pelos sete meio-irmãos, irá resgatar Miguel, pai biológico de todos e supostamente morto de seu isolamento.

“Essa mistura humana é extremamente rica. Traz conflitos, possibilidades de laços, afeto, acho que é um tema muito interessante”, destaca a autora Lícia Manzo.

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