Paulo Henrique Amorim e Heraldo Pereira entram em acordo sobre texto racista

Após escrever um texto considerado racista em seu blog “Conversa Afiada”, o apresentador do “Domingo Espetacular” (Record), Paulo Henrique Amorim, terá que doar R$ 30 mil a uma instituição escolhida por Heraldo Pereira, jornalista da Globo, e ainda fazer uma retratação pública sobre o caso.

A decisão saiu durante um acordo realizado no último dia 15, na 12ª Vara Cível de Brasília.

Em seu blog, Paulo Henrique chamou o colega de profissão de “negro de alma branco” e insinuou que ele era empregado do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.

“Heraldo reconheceu que não houve conotação racista no artigo de Paulo, nem a intenção de ofendê-lo”, comentou Cesar Klouri, advogado de Amorim.

De acordo com o jornal “O Dia”, na sentença do juiz Daniel Felipe Machado, Paulo Henrique Amorim terá que publicar em até 20 dias sua retratação nos jornais “Correio Braziliense” e “Folha de S.Paulo”, reconhecendo Heraldo como jornalista de mérito e ético; que nunca foi empregado de Gilmar Mendes; que não faz bico na Globo, mas é empregado de destaque; e que a expressão ‘negro de alma branca’ foi dita num momento de infelicidade.

Na Telinha

Paulo Henrique Amorim é condenado por racismo contra jornalista da TV Globo

O Tribunal de Justiça de Brasília condenou o jornalista Paulo Henrique Amorim a se retratar e a pagar uma multa de R$ 30 mil ao também jornalista Heraldo Pereira, da TV Globo. A sentença proferida pelo juiz Daniel Felipe Machado considerou os comentários de Amorim em seu blog Conversa Afiada como racistas e ofensivos.

Na ocasião, o jornalista da TV Record chamou o colega de profissão de “negro de alma branca” e insinuou que Heraldo fosse empregado do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

Após uma audiência de conciliação no dia 15 de fevereiro, ficou decidido que Amorim deverá “publicar nos jornais Correio Braziliense e Folha de S. Paulo, nos cadernos de política, economia ou variedades”, no prazo de 20 dias, um texto com o título “Retratação de Paulo Henrique Amorim Concernente à Ação 010.01.1.043464-9”.

Nos jornais, Amorim terá que assinar a um texto dizendo “que reconhece Heraldo Pereira como jornalista de mérito e ético; que Heraldo Pereira nunca foi empregado de Gilmar Mendes; que apesar de convidado pelo Supremo Tribunal Federal, Heraldo Pereira não aceitou participar do Conselho Estratégico da TV Justiça; que, como repórter, Heraldo Pereira não é e nunca foi submisso a quaisquer autoridades; que o jornalista Heraldo Pereira não faz bico na Globo, mas é empregado de destaque da Rede Globo; que a expressão ‘negro de alma branca’ foi dita num momento de infelicidade, do qual se retrata, e não quis ofender a moral do jornalista Heraldo Pereira ou atingir a conotação de ‘racismo'”.

Após a retratação pública, ficou decidido que Paulo Henrique Amorim terá que efetuar uma doação no valor de R$ 30 mil, divididos em 6 parcelas iguais. A primeira parcela deverá ser paga no dia 15 de março, a uma instituição de caridade indicada por Heraldo.

A Justiça ainda ordenou que Paulo Henrique Amorim retirasse o texto de seu blog e publique a retratação indicada pelo juiz.

Nota publicada pelo portal Terra.

Jornalísticos da Record se destacam em Goiânia

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A Record Goiás, filiada da Record sediada em Goiânia, está comemorando os índices de audiência de suas atrações jornalísticas.

No último ranking divulgado, entre os dias 23 e 29 de janeiro deste ano, das dez maiores audiências da casa, as cinco primeiras foram produzidas pelo departamento de jornalismo.

O “Domingo Espetacular”, comandado por Paulo Henrique Amorim, Janine Borba e Fabiana Scaranzi, liderou o top com 18 pontos de média . Logo na sequência surgiu o “Balanço Geral”, de Oloares Ferreira, com 15 pontos de média. 

Na terceira colocação aparece o “Repórter Record”, apresentado por Marcelo Rezende. O jornalístico teve 13 pontos de média. Em seguida surgiu o “Goiás Record”, com 11 pontos de média, mesmo índice atingido pelo “Jornal da Record”, que ocupou a quinta posição.

Entre as outras atrações do ranking, destaca-se positivamente “Rebelde”, que voltou a subir e fechou a semana com 10 pontos. Já como destaque negativo surge “Vidas em Jogo”, com apenas 9 pontos de média. A minissérie “Rei Davi” também não empolgou o telespectador goiano e sequer entrou no ranking das dez atrações mais vistas.

Ao colocar apresentadores no lugar dos atletas, Record erra feio na campanha do Pan

Os jornalistas Paulo Henrique Amorim e Ana Paula Padrão, que participam das transmissões dos Jogos Pan-americanos na Record

A cobertura do Pan na Record apenas começou e os seus resultados também estarão na dependência do que é transmitido. Ao contrário do futebol, vôlei masculino e feminino, natação, basquete e talvez o atletismo, outras modalidades não têm apelo popular suficiente para fazer diferença na classificação da audiência. Não fosse isso, é necessário considerar que a competição está apenas no início e a própria equipe da Record ainda não apresenta o entrosamento desejado.

Há, em meio a tudo, um aspecto mal avaliado, com toda certeza provocado pela falta de maior bagagem em transmissões dessa natureza. Toda a campanha de mídia foi desenvolvida, pelo menos até aqui, em cima dos apresentadores, narradores ou comentaristas da Record. Paulo Henrique Amorim, por exemplo, aparece em uma fotomontagem como ginasta e Ana Paula Padrão de arqueira. Erro de avaliação grave. Os atletas é que são os artistas. Começa por aí.

As informações são do colunista Flávio Ricco

Com bom humor e otimismo, Paulo Henrique Amorim destaca ascensão da classe C

Na abertura do evento, quinta à noite, o jornalista da Record apresentou a nova massa de consumo do Brasil e os diferenciais do mercado interno para manter o crescimento do país… 
(Da Assessoria/ACEFB)

Paulo Henrique Amorim 
(foto: assessoria)
 
 
Francisco Beltrão – Como não poderia ser diferente, a saudação da noite foi um “olá, tudo bem?”, típico bordão do palestrante, o apresentador Paulo Henrique Amorim, que lotou o auditório da Unioeste na abertura da Semana Empresarial de Francisco Beltrão.
Durante pouco mais de uma hora, Paulo Henrique falou sobre o bom momento que o Brasil vive no cenário econômico mundial, destacou a ascensão da classe C e também propiciou alguns risos ao se desculpar por não trazer a Ana Hickmann e logo de início fazer uma recomendação para afastar o pessimismo: “não durmam com o William Waack (apresentador do Jornal da Globo) e nem acordem com a Miriam Leitão (comentarista do Bom Dia Brasil)”. 
De acordo com Paulo Henrique, o Brasil se tornou uma típica sociedade capitalista de classe média, faixa da sociedade que nos últimos dez anos angariou 50 milhões de pessoas, mas o grande diferencial dos outros Brics (Russia, Índia e China), é que somos uma democracia. “E isso eu acho fantástico, digo, espetacular”, disse ele, ironicamente. “Portanto, as regras que submetem o país devem ser sob o interesse e aspiração de progresso da classe média”, completou o palestrante. 
Num momento em que os EUA estão receosos com sua dívida pública e a União Européia enfrenta uma crise e mal pode cobrir a previdência, o Brasil desponta com destaque, segundo Paulo Henrique, e isso, justamente por ter mercado interno consumidor, propiciado pelo aumento do salário e de empregos formais, os maiores números da história do país. “Não é uma crise de solvência, não vai quebrar os EUA. Ocorre que as empresas estão abarrotadas de dinheiro, os bancos cheios da grana, mas a empresa tem medo de vender e o banco medo de emprestar, porque o consumidor não está comprando com medo do desemprego. É mais que uma crise de confiança, é uma crise de desemprego, e o governo, com sua medida de restrição de gastos, não está se inspirando no Brasil para sair dessa”, disse Paulo Henrique.
“Já no Brasil, a situação é de apenas administrar os desafios da expansão econômica”, complementou ele. E a situação é ainda melhor que em 2008, pois agora temos U$$325 bilhões de reservas cambiais e somos o terceiro maior credor dos EUA, atrás de China e Inglaterra, além de em julho o salário médio do brasileiro ter registrado a histórica marca de R$1.610. 
É neste contexto que se insere a classe C, faixa dos que ganham entre R$1.500 e R$4.500, e que tem potencial de fazer o país crescer financiando seu mercado interno. Com base em um estudo encomendada pela Rede Record sobre a classe C, Paulo Henrique destacou algumas de suas características: “é mais jovem (entre 30 e 35 anos), mais miscigenada, concentra cerca de 50% da renda e um terço dessas famílias são comandadas pela mulher”. 
Durante a palestra, ele elencou alguns pontos importantes para o desenvolvimento do país, como o crédito para compra de veículos e imóveis, a mobilidade social dos estudantes universitários e retirada de profissionais da informalidade. Por fim, brincou com a esperança de a Hebe Camargo poder casar com o Roberto Carlos e destacou um estudo que diz que em poucos anos os Brics terão maior poder que todo o G7.

BOMBA: Paulo Henrique Amorim é condenado a indenizar diretor da TV Globo

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O jornalista Paulo Henrique Amorim foi condenado a pagar indenização de R$ 30 mil ao diretor de jornalismo da TV Globo, Ali Kamel, por conta de artigo publicado em sua página pessoal em que o acusa de pratica de racismo no livro “Nós não Somos Racistas”.

Na decisão, a juíza Ledir Dias de Araújo entendeu que o apresentador do “Domingo Espetacular”, da Rede Record, se referiu a Kamel como racista “sem qualquer argumento ou base” para tal afirmação.

(..) as críticas jornalísticas são sustentáveis, apreciáveis, estimulam e incentivam as pessoas a formar sua opinião. Entretanto, não se pode imputar, aleatória e falsamente, um fato definido como crime a outrem”, observou.

No entendimento da magistrada, no artigo “Racista é o Kamel” houve um excesso, um abuso do direito à liberdade de expressão que, embora assegurada constitucionalmente, não pode, em hipótese alguma, violar os direitos da personalidades, eis que são intransmissíveis e irrenunciáveis”, segundo informa o jornalista Reinaldo Azevedo.

Como a decisão é de primeira instância, o jornalista Paulo Henrique Amorim pode recorrer.

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