Bianca Comparato interpretara adolescente em “sete vidas”
06/12/2014 1 Comentário
Aos 29 anos, Bianca Comparato reagiu com surpresa ao receber o convite para interpretar uma adolescente de 17 em “Sete vidas”. Escrita por Lícia Manzo, a novela irá substituir “Boogie Oogie” no horário das 18h da Globo em março.
— Perguntei ao Jayme (Monjardim, diretor de núcleo e geral do folhetim) e à Lícia: “Vocês têm certeza, gente?”. Eles disseram que sim. O figurino vai ajudar muito, e estou fazendo um trabalho corporal para ficar com uma postura mais adolescente, mais solta, conta Bianca, que hoje adora quando dizem que ela não aparenta a idade que tem: Acho um supertrunfo como atriz.
Protagonista do filme “Irmã Dulce”, em cartaz nos cinemas, a atriz está afastada da TV desde o ano passado, quando viveu Ana na série “A menina sem qualidades”, da extinta MTV Brasil, e Carol na segunda temporada de “Sessão de terapia”. Ela fará uma participação de 40 capítulos no próximo folhetim das 18h.
— Serei Diana, uma garota que está grávida, não tem família, nem estrutura para criar o filho, adianta.
Apesar de ter cara de menina, Bianca afirma sentir-se bem mais velha:
— Me sinto com 52 anos (risos). Sou muito velha de cabeça. Gosto de ficar em casa lendo, vendo filmes e seriados. Quando não estou trabalhando, vejo de dois a três episódios de séries por dia, diz Bianca, que é fã de produções como “Black mirror”, “The knick” e “Homeland”.
Este ano, a atriz ainda gravou em Montevidéu, no Uruguai, “O hipnotizador”, série da HBO com estreia prevista para o segundo semestre de 2015. A trama, baseada nos quadrinhos dos argentinos Pablo De Santis e Juan Sáenz Valiente, conta a história de um homem sombrio, que sofre de uma insônia crônica e tem um mistério mal resolvido. Ela vive uma camareira, cozinheira e recepcionista de hotel.
— Contracenei com atores brasileiros, uruguaios e argentinos, entre eles Chino Darín, filho do Ricardo Darín (de filmes como “O segredo dos seus olhos” e “Um conto chinês”). Foi incrível, conta.
A atriz destaca ainda a experiência positiva no papel da freira baiana beatificada em 2011 por seu trabalho social, no filme de Vicente Amorim:
— Não sabia nada sobre Irmã Dulce quando fui fazer o teste para o papel, era ignorante. Até senti medo de ser um filme religioso, para angariar fiéis. Me convenceram a fazer, e descobri que ela era uma transgressora, heroína, contra a instituição da Igreja. Vi como eu fui idiota, e me senti apaixonada pela Dulce.
Últimos comentários